Os aplausos são para os arrogantes
Pois eles desfilam em seus escafandros requintados
De negligência e soberba
mas perecíveis,
Tal qual a ilusão de quem observa
São exímios atores,
Construtores de frágeis castelos
E muitos aplaudem todos eles
Todos que caminham
Acreditando em sua superioridade quase divina
E terminam navegando em tempestades solitárias
E sempre vencem minando o árduo
Trabalho de quem se denomina seu inimigo
São glorificados os arrogantes
No alto das suas cegueiras
Pois caminham na escuridão da ambição
Acreditando-se luz
Livre-se dos arrogantes
E deixem-os passar,
Tropeçarão sempre nos seus degraus
Eles um dia caem
Como ídolos de barro
Livrem-se depressa
Pois são erva-daninha da sociedade
Destroem a saúde espiritual desse planeta que definha
moribundo
Eles são o ácido que corroi a honra
O silêncio que oculta a verdade que liberta!
Todos sabem quem são eles
Mas eles não se reconhecem...
Ansyse Ladeia
Escrito em 07 de janeiro de 2007
