sexta-feira, 16 de julho de 2010
Poesia Azul
Somente o meu poeta sabe os meus segredos
e para confortar minh’alma escreve estrelas,
mas no meu peito estrelas são sonhos e telas
que escondem precipícios, dunas e rochedos.
Do malte das palavras sugo os meus brinquedos:
versos de céu, de mar, de beijo à luz de velas.
Mas quando a solidão apita, volto às celas
escuras, onde guardo as lágrimas e os medos.
E sigo a perseguir um tempo que não volta,
pingado de saudade, luas e pianos,
até que o vento apague a dor que vive à solta
nos campos de ilusões, canções e desenganos...
Caminho pelos prados das paixões revoltas,
sonhando co’a poesia azul dos oceanos.
Nathan de Castro
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